Author name: Cauê Oliveira

Dublin terá banco AIB aberto 7 dias por semana

Grande notícia para o intercambista que, muitas vezes, precisa recorrer a uma agência bancária para resolver problemas específicos: em Dublin, o banco AIB contará com agência aberta sete dias por semana. A notícia foi anunciada pelo jornal Irish Times, e a medida começa a valer a partir de setembro.

O AIB é um dos bancos ao qual intercambistas podem recorrer no momento de abrir conta corrente para obtenção do visto. A agência escolhida para ficar à disposição do público todos os dias é a localizada na Grafton Street, uma das principais ruas comerciais da capital irlandesa, local de grande movimento, na região central de Dublin.

De acordo com a publicação, os horários serão das 8h às 19h de segunda a quinta, das 8h às 21h na sexta-feira e, para o sábado e domingo, das 10h às 18h. A medida será essencial para eventuais emergências, além de facilitar a vida de quem trabalha e estuda em horários nos quais, muitas vezes, é impossível escapar para visitar a agência mais próxima.

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Censo 2016: população da Irlanda cresce 3,7%

O censo realizado em 2016 na Irlanda teve seus primeiros resultados, ainda preliminares e sem grandes detalhes, revelados para a grande imprensa. A principal novidade noticiada pelos jornais foi o aumento da população em exatos 3,7%, um índice que muito interessa ao governo, já que os irlandeses tradicionalmente têm o costume de deixar o país para buscar oportunidades no estrangeiro.

Portanto, ao todo, a Irlanda hoje tem 4.787.976 de pessoas, um crescimento em relação à última medição, realizada em 2011. O condado com a maior variação para cima foi Fingal, localizado próximo a Dublin, no trecho leste da ilha, onde a população aumento em 8%. Por outro lado, a maior queda foi registrada no condado de Donegal, ao norte, que agora possui 1,5% menos de pessoas em relação a cinco anos atrás.

Também caiu o número de casas vazias na Irlanda, um aspecto que é do interesse de intercambistas, uma vez que o mercado imobiliário afeta diretamente o custo de vida no país. Atualmente, são 13,5% menos casas vagas do que em relação à última medição. Ao todo, 259.562 imóveis estão desocupados no país.

Finalmente, os dados da emigração mostraram que 28.558 irlandeses deixaram o país nos últimos cinco anos, com uma média de 15 dias, um bom exemplo de como o aspecto continua em alta na Irlanda, o que traz profundos efeitos para a sociedade irlandesa.

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5 termos que os irlandeses usam para “beijar”

Quem chega à Irlanda não demora a perceber que, além do sotaque bem marcante, o inglês praticado na ilha tem algumas peculiaridades bem interessantes. Os irlandeses variam o uso como ninguém, criando gírias divertidas, quase sempre contando com o exagero a seu favor. Nada na Irlanda, por exemplo, é “nice”. “Nice” é uma palavra muito chata. Eles preferem “brilliant”, “grand”, “outstanding”, “astonishing”. Mesmo para coisas banais.

A mesma coisa acontece com verbos que são comumente usados, como “beijar”. “To kiss” é banal demais, então os irlandeses inventaram outras formas para dizer a mesma coisa. O blog mostra cinco delas:

  1. Shift
    Um clássico irlandês, só usado na ilha e, por isso mesmo, conhecido no mundo todo.
    Ex: Did you see who she shifted last night?
  2. Meet
    Bastante ambíguo, é verdade, mas usado na Irlanda. Não confundir com “meet” no sentindo de “conhecer” ou “encontrar”
    Ex: Would you like to meet my friend?
  3. Lob the Gob
    Aí um bom exemplo do divertido vocabulário irlandês
    Ex: He tried to lob the gob, but she didn’t want to
  4. Score
    Mais comum, fácil de interpretar
    Ex: I score one last night
  5. Mug
    Beijar com vontade
    Ex: They were mugging the face off each other

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Por que nenhum irlandês pode reclamar sobre imigração

diasporaEm tempos de Brexit e Donald Trump, uma onda conservadora parece varrer o mundo, tendo a imigração como um dos tópicos mais sensíveis. E como a Irlanda se comporta diante disso? Embora tenha restringido as leis para receber imigrantes, os irlandeses permanecem como um dos países mais abertos e receptivos, chegando ao ponto de admitir 4 mil refugiados sírios, em acordo fechado com a União Europeia. A verdade é que, no fundo, nenhum irlandês pode reclamar sobre imigração. Isso porque emigração e Irlanda estão intimamente unidos.

Para se ter uma ideia, a população irlandesa em 2015 era estimada em 6,4 milhões, sendo 4,5 milhões na República da Irlanda e outros 1,8 milhão na Irlanda do Norte. Ao redor do mundo, 80 milhões de pessoas clamam ter alguma ascendência irlandesa. Isso é 12,5 vezes mais do que o número de residentes na ilha toda atualmente. O motivo é a chamada “Diáspora Irlandesa”, um processo contínuo e acentuado desde a década de 1840.

Foi essa a década da Grande Fome, uma das diversas que castigariam a população ao longo do século. Sob domínio inglês, a população irlandesa subsistia basicamente tendo a batata como principal fonte de alimentação. Uma praga na produção do alimento levou a uma grande fome, que fez com que cerca de 2 milhões de pessoas emigrassem – por falta de alimento, condições ruins de vida ou condenados por crimes. Os principais destinos eram Estados Unidos, Canadá e Austrália.

A emigração na Irlanda, no entanto, já ocorria há muito mais tempo, desde meados do século XVIII. Sua acentuação durante a Grande Fome alterou para sempre a sociedade irlandesa, e o assunto ainda é objeto de estudo e polêmica nos dias atuais. Na época da doença das batatas, a população irlandesa era estimada em 8 milhões de pessoas. Nunca mais chegou aos mesmos patamares desde então.

Emigrantes irlandeses sofreram muito longe de casa – inclusive com preconceito -, e são muitas as músicas famosas por relatar a saudade da terra natal. Mas o processo nunca mais parou. Em 2013, por exemplo, o governo calculou que 250 irlandeses deixaram o país por dia. Os principais jornais locais têm sessões permanentes dedicadas à emigração, com dicas e relatos de pessoas que deixaram sua terra pelos mais variados motivos.

Uma pesquisa recente divulgada pelo Irish Times mostrou o padrão atual do emigrante irlandês: 19% dos que deixaram o país desde 2008 tiveram como principal motivação a busca por um emprego melhor, enquanto que 21% simplesmente buscavam uma mudança de vida. Em especial publicado pelo jornal, ficou claro que, virtualmente, todo irlandês conhece alguém que deixou sua terra. E é por isso que as palavras “emigração” e “Irlanda” têm uma relação tão próxima.

No mesmo especial, uma sul-africana mostrou bem como é a relação dos irlandeses com imigrantes ao explicar: “sinto que a maioria das pessoas é gentil comigo porque espera que estrangeiros como eu sejam gentis com seus parentes e amigos que imigraram”. Parece justo e bem mais humano do que construir muros, reais ou ideológicos.

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Brexit pode sobrecarregar universidades irlandesas

O intercambista que decidir passar um tempo na Irlanda vai perceber que as relações do país com o Reino Unido são diferentes do que com os demais países. Irlandeses morando por lá têm direito a voto, por exemplo. E viajantes não necessitam de passaporte para ir de um país a outro. Essa situação deve mudar com a decisão britânica de deixar a União Europeia, tomada por referendo popular recentemente. Um dos efeitos poder ser o aumento drástico da procura por universidades irlandesas.

De acorco com o jornal Irish Times, atualmente são mais de 10 mil irlandeses estudando em instituições superiores na Inglaterra, efeito que acontece muito por conta das mensalidades a que têm direito, outro benefício de ser uma ex-colônia inglesa e ter essa relação entre os países tão próxima. Fora da União Europeia, no entanto, a Inglaterra pode classificar irlandeses como estudantes estrangeiros, o que os levaria a pagar taxas mais elevadas.

As autoridades na Irlanda já temem esse feito: de que muitos desses estudantes, além das futuras gerações, optem por permanecer no país para conseguir diploma superior, um aumento que é ruim por ser brusco, o que pode sobrecarregar o sistema educacional de terceiro nível. Por consequência, a notícia afeta também intercambistas que pensam em se candidatar a uma vaga em universidades na Ilha Esmeralda.

Há a possibilidade de, para evitar essa tensão, os países assinarem acordos, que ainda devem ser negociados – há tanto a ser negociado entre Reino Unido e Irlanda, já que essa será a única fronteira terrestre entre Grã-Bretanha e a União Europeia, que fica difícil prever quando uma definição será alcançada.

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Ainda dá tempo: 3 festivais de verão na Irlanda

A programação de verão irlandesa segue em alta e, mesmo para quem deixou para a última hora a busca por alguma atividade, há ainda muitos festivais de verão com shows de calibre internacional para poder curtir. Do sul ao norte da ilha, o blog separa três boas opções.

KnockanstickanKnockanstickan
Apesar de ser considerado um festival pequeno, tem em seu lineup mais 150 atrações com grande variedade. É dedicado à necessidade de apoiar músicos irlandesas e a cultura local, mas também recebe artistas internacionais. Pode-se dizer que é uma atração mais intimista.
Quando: 22 a 24 de julho
Onde: Blessing Lakes, em Wicklow
Mais informações: neste link

Indiependence
Ideal para quem gosta de música indie, esse festival tem como trunfo a presença de grandes nomes. A edição 2016, por exemplo, traz as bandas The Kooks e Walking on Cars, entre muitas outras.
Quando: 29 a 31 de julho
Onde: Mitchelstown
Mais informações: neste link

Belfast Skyline. Shot from The Boat Apartments.Belsonic
Se você tem vontade de conhecer a Irlanda do Norte, pode unir o útil ao agradável e garantir sua participação neste festival, realizado no centro da capital norte-irlandesa e com grande atrações como Fatboyslim, Noel Gallagher’s and High Flying Birds e The Coors.
Quando: 18 a 27 de agosto
Onde: Belfast (Irlanda do Norte)
Mais informações: neste link

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Irlanda é top 10 nos melhores países para viver

Se você tem entre 18 e 34 anos e planeja passar um tempo fora do Brasil, a Irlanda é uma das melhores opções possíveis. Essa foi a conclusão de uma pesquisa realizada pelo mundo todo com os chamados “millenials” – pessoas na faixa etária citada, na qual as pessoas mais se arriscam a uma mudança tão bruta como essa. O top 20 foi divulgado sem a presença do Brasil, enquanto que a Irlanda aparece na 9a colocação.

A pesquisa foi conduzida pela empresa BAV, junto com a Universidade da Pennsylvania e a US News & World Report. Ao todo, 6 mil pessoas foram entrevistadas em todos os continentes, respondendo à questão sobre onde gostariam de viver e qual seria o melhor país. O grande vencedor foi a Austrália – curiosamente, é um dos grandes centros de imigração de irlandeses, em busca de oportunidades de trabalho.

A Argentina é o único país sul-americano a figurar na lista. Já a Itália é o melhor país europeu. Veja a lista completa:

  1. Austrália
  2. Canadá
  3. Itália
  4. Nova Zelândia
  5. Suécia
  6. Holanda
  7. Reino Unido
  8. Estados Unidos
  9. Irlanda
  10. Espanha
  11. França
  12. Dinamarca
  13. Portugal
  14. Alemanha
  15. Luxemburgo
  16. Áustria
  17. Singapura
  18. Grécia
  19. Argentina
  20. Japão

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Empregos com maior salário inicial na Irlanda

O fato de o salário mínimo na Irlanda ser de € 9,15 por hora dá uma boa medida do que pode-se esperar ao final do mês – e do ano – quando se trata de planejamento financeiro. Uma pessoa que trabalhe 40 horas por semana vai ganhar valores brutos – sem descontar impostos -, ao final de 52 semanas, um total de € 19 mil. Mas, é claro, há potencial para mais. Uma pesquisa revelou os melhores salários iniciais no país europeu.

O levantamento foi feito pela Gradireland e é chamado “Graduate Salary & Graduate Recruitment Trends 2016”. Refere-se à média do valor que uma pessoa recém-formada vai conseguir em sua área de atuação. A média nacional irlandesa é de € 28.461 por ano, o que daria salário de € 13,6 por hora, numa função com 40 horas semanais.

Curiosamente, a média é mais baixa em Dublin, apesar de a cidade concentrar as principais universidades irlandesas e ser o grande centro financeiro do país, além de capital: € 24 mil por ano, ou seja, € 11,5 por hora nas mesmas condições citadas acima.

Os setores com os maiores salários são: direito (€38.500), consultoria de gestão (€31 mil) e tecnologia da informação (€30 mil), este um dos que mais cresceu e também um dos principais responsáveis por conceder vistos de trabalho a imigrantes – brasileiros, inclusive.

Já os piores salários iniciais são: varejo e vendas (€24 mil), contabilidade (€20 mil) e marketing/propaganda/mídia (€ 20 mil). Na pior das hipóteses listadas pela pesquisa, os ganhos seriam de €9,6 por hora, trabalhando 40 horas semanais pelas 52 semanas do ano.

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UE divulga nova nota de €50. Veja

50euroO Banco Central Europeu (ECB, na sigla em inglês) divulgou imagem da nova nota de €50, que entrará em circulação em 4 de abril de 2017. A mudança ocorrerá como parte do plano em modernizar as cédulas da moeda, deixando-as mais seguras para as 338 milhões de pessoas que, por todo o continente, dependem dela para suas transações financeiras.

Formato e design serão praticamente os mesmos, mas com novidades tecnológicas. A nova terá, por exemplo, uma parte transparente com o retrato do continente europeu, próxima a uma figura grega e, na grande inovação, um “número esmeralda”, numeração que, quando inclinada contra a luz, muda de cor, de esmeralda para azul escuro, facilitando a identificação de falsificações.

Essa, aliás, é a maior preocupação da União Europeia quanto à cédula de €50. Isso porque ela é a mais usada na zona do euro- há mais dela em circulação do que notas de €5, €10 e €20 combinadas. Também por isso, é o grande alvo de falsificação.

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Como comprar passagem mais barata possível

Programar-se com antecedência é a melhor dica que se pode dar para quem pretende viajar: economiza-se dinheiro, evita-se taxas de última hora e também surpresas desagradáveis. Dentro desse assunto, o site Momondo, especializado em consulta de passagens e hotéis, realizou estudo e chegou a conclusões valiosas para quem está planejando um período na estrada.

O site analisou 12,6 bilhões de taxas de passagens em 100 rotas diferentes e chegou à conclusão de que terça-feira à noite é o horário mais barato para viajar. Além disso, os melhores preços são, normalmente, alcançados exatos 53 dias antes da viagem. Ou seja, quase dois meses de antecedência e evitando horários de pico, como finais de semana.

 

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