Author name: Cauê Oliveira

Galway tem ameaça divertida a xixi na rua

Quando a natureza faz seu chamado, muitas vezes você não tem muita opção – ou tempo – para agir a não ser urinar na rua mesmo. A cena, que não é incomum no Brasil, pode ser vista também na Irlanda. Mas, para residentes de Galway, o “xixi público” extrapolou quaisquer limites. De forma divertida, eles resolveram fazer uma ameaça, ao colar um cartaz na janela de casa, bem em frente ao local onde as pessoas costumam se aliviar.piss2

“AVISO: FAZER XIXI AQUI VAI FAZER SEU PÊNIS EXPLODIR”, escreveram, com a explicação: “nós entendemos que você está estourando, mas o rio está bem atrás de você. Vai fazer xixi ali. Aí nós não teremos que sentir o cheiro. Rápido! Corra! Você consegue!”.

A residência está localizada em Long Walk, em Galway, bem à beira do Rio Corrib. Não se sabe se a ameaça realmente é colocada em prática, mas o cartaz tem chamado a atenção nas redes sociais, mais um bom exemplo do fantástico humor irlandês.

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Como poupar tempo na hora de embarcar no avião?

Eis aqui o debate levantado pelo jornal The Independent: perde-se tempo demais para embarcar no avião. Há constantemente uma grande confusão, com pessoas perdidas ao tentar achar seu assento, malas sendo colocadas em compartimentos que não são exatamente os correspondentes aos seus lugares e muita enrolação. Isso eventualmente gera atrasos, que prejudicam o funcionamento geral dos aeroportos. Como melhorar isso? Há uma maneira.

De acordo com a publicação, um novo método chamado WilMA foi testado em aviões com voluntários – 10% deles, inclusive, foram orientados a se comportar de forma problemática para testar eventuais problemas de embarque, tão comuns infelizmente. O ganho de tempo foi da ordem de 35%, o que pode significar 20 minutos a menos no processo todo. Trata-se de uma mudança na ordem de embarque em relação à que é adotada agora.

Em vez de embarcar passageiros por classe e por prioridade, embarca-se por assento. Assim, os que se sentam na janela entram primeiro e se acomodam, seguindo os que vão nos assentos do meio e, por fim, os do corredor. Os resultados apresentados nos testes foram amplamente satisfatórios, de acordo com a publicação. Mas por que as companhias não adotam esse sistema? Há alguns motivos.

Primeiro porque elas cobram dos passageiros que queiram embarcar primeiro, sendo essa uma das vantagens de quem compra passagens nas classes mais altas. Segundo e principal motivo é o fato de que, desta forma, famílias que viajem juntas teriam de se separar no momento do embarque, potencialmente deixando crianças sozinhas para encontrar seus assentos. Como a tendência é de que sentem juntos na mesma fileira, esse seria um complicador.

De qualquer maneira, você pode tentar, por si só, orientar o embarque dos amigos ou familiares que viajam com você. Pelo menos vocês conseguirão sentar mais rápido e evitar a muvuca.

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5 curiosidades sobre pubs irlandeses

O mundo todo reconhece no irlandês a grande tradição de frequentar pubs – em alguns casos, famílias têm ligações sentimentais por gerações. Esse é, então, um dos grandes atrativos para quem chega à ilha, uma experiência muito interessante sem dúvida. Mas você sabe quão importante pubs são para os irlandeses e até onde estão arraigados na cultura local? Veja algumas curiosidades:

1. Por lei, eles ficavam abertos 24h por dia
Trata-se de uma legislação identificada como estabelecida no Século VII, que dizia que cada rei local deveria ter à sua disposição seu próprio mestre cervejeiro. Este deveria ter um caldeirão à disposição para atender a monarquia ou viajantes. Para isso, seu estabelecimento – uma versão antiga dos pubs – deveria ficar localizado em alguma encruzilhada estratégica no reino. Entre outras regras, a lei ainda instava a ter sempre comida à disposição. Que contraste, se imaginarmos que a Irlanda hoje tem regras muito estritas sobre horário de funcionamento dos pubs.

2. Viajantes tinham direito a um pint grátis
No mesmo sentido do tópico anterior, uma lei obrigava pubs a fornecer um pint grátis como refresco para viajantes, a trabalho ou por diversão, que “viessem em boa fé”. Isso quer dizer que não adiantaria sair de casa apenas para beber de graça nos pubs pelo caminho. Para isso, havia uma exigência: só seriam servidos os que estivessem a 3 milhas (4,8 km) distante de seu local de residência – 5 milhas (8 km) no caso dos que moravam na capital Dublin. A bebida grátis poderia ser consumida a qualquer momento do dia. A lei foi revogada em 1943.

3. St. Patrick’s Day era um dia de abstinência
Pode acreditar: o dia em que o mundo todo vai a pubs irlandeses para tomar bastante cerveja era, na verdade, um dia em que o consumo de álcool era proibido na Irlanda. De acordo com o jornal Irish Times, a única possibilidade de consumir álcool em 17 de março era no Royal Dublin Dog Show. Há casos bizarros de pessoas que sequestraram cachorros para participar do evento e, assim, beber sua cerveja tranquilamente.

4. Por que alguns pubs têm nomes de família sobre suas portas
Mais uma vez, trata-se de um antigo requerimento legal, que obrigava os donos dos estabelecimentos a colocar seu nome de família sobre a porta. É um costume que permanece de maneira geral na Irlanda, mas tornou-se uma marca registrada dos pubs irlandeses espalhados pelo mundo todo.

5. Pubs armazenavam cadáveres
Uma lei de 1846 determinou que cadáveres fossem levados ao prédio público mais próximo do local de morte para serem guardados até que as providências cabíveis fossem tomadas. Como na época os pubs possuíam câmaras em que a temperatura era mais baixa, tornou-se comum alguns deles contarem com mesa para as autópsias, que eram feitas ali mesmo, entre barris de cerveja. O ambiente diminuía o tempo de decomposição.

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UE quer exigir cadastro e pode cobrar por entrada de turistas

De olho no combate ao terrorismo e para confrontar a pior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial, a União Européia planeja instituir um cadastro como exigência para entrada de turistas na zona de livre trânsito entre pessoas – o que inclui a Irlanda, bem como outros países componentes do bloco. Além disso, cogita-se a possibilidade de cobrar taxa para isso.

De acordo com a imprensa internacional, a medida será proposta até o final do ano e se chamará Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem. Cada pessoa interessada em visitar os países membros fará um cadasatro online com motivo da viagem, tempo de estadia e outras informações práticas. Em Bruxelas, no quartel-general da União Europeia, uma equipe terá poder de veto de pessoas que considerem uma ameaça.

Cogita-se, ainda, cobrar uma taxa financeira para a entrada de turistas, algo que não ocorre atualmente – brasileiros, por exemplo, podem entrar livremente na maioria dos países europeus, recebendo tempo limitado de visto para turismo. Na Irlanda, pode-se permanecer por até três meses, com possibilidade de retirada de visto de estudante de até oito meses. Se instituído, o cadastro afetará brasileiros.

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Game of Thrones cria geração de arqueiros na Irlanda

Se você gosta do seriado Game of Thrones, produzido e exibido pela HBO, então com certeza já viu diversas paisagens irlandesas. A ilha abriga, por exemplo, os cenários da Floresta Assombrada (ao norte da Muralha), o Mar Dothraki, Winterfell, a Estrada do Rei (Kingsroad) e algumas ruínas exibidas próximas do Castelo de Arryn. A influência da série sobre o país, agora, está levando ao crescimento dos praticantes de arco e flecha.

A arma é uma das mais usadas durante a série, que se passa em um mundo imaginário de temática medieval. Em muitos episódios, flechas e arcos têm importância vital. De acordo com o jornal The Sun, clubes irlandeses registraram aumento expressivo do número de praticantes, especialmente crianças. Pode ser uma boa opção se você quer experimentar um esporte novo, de prática relativamente incomum no Brasil, mas de fácil acesso na ilha.

Além disso, a Irlanda vai receber o Mundial de Arco e Flecha, com presença de mais de 300 arqueiros de mais de 30 países. O evento será realizado de 26 de setembro a 2 de outubro na Kilruddery House, em Bray, próxima a Dublin.game of thrones

 

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Cinco razões gastronômicas para visitar a Irlanda

Você já deve ter ouvido falar da cerveja e do whiskey irlandês, das maravilhosas paisagens com todos os tons de verde possíveis e dos locais históricos, urbanos e rurais. Essas são boas e comuns razões para visitar a Irlanda. Mas há também a subestimada gastronomia local, que vai muito além do amor por batatas – uma piada histórica na ilha. Em pesquisa do governo, identificou-se os cinco motivos mais comuns para curtir o país em roteiros ligados a comida.food festival

  1. Visitar um produtor local
    Refere-se a visitar algumas das centenas de fazendas irlandesas, uma boa oportunidade para checar também as paisagens, além dos animais criados. Mais interessante é a chance de conhecer as oyster farms ou smokehouses. Uma boa pedida é a Carlingford Oyester Company, ao norte de Dublin, às margens do Carlingford Lough, lago que se conecta com o mar. É onde as ostras são produzidas. Ou então a Burren Smokehouse, ao sul de Galway, visita que pode ser combinada com a ida aos Cliffs of Moher e uma boa chance de degustar peixe defumado.
  2. Visitar uma destilaria de whiskey ou cervejaria
    Programa clássico da Irlanda, seja nas grandiosas Guinness e Jameson, em Dublin – duas das mais procuradas atrações turísticas do país -, ou nas menos, mas igualmente saborosas Smithwicks, em Kilkenny, ou Franciscan Well, em Cork. São dezenas delas por todo o país.
  3. Participar de um food trail
    Como em um pub crawl, visita-se diversos restaurantes para ter uma noção do potencial gastronômico irlandês. Prepara-se para provar muita coisa boa. Tente o Taste Kerry, em Tralee, no condado de Kerry, ou o Delicious Dublin Tours, na capital
  4. Participar de um festival gastronômico
    Mais uma vez, diversas opções estão disponíveis por todo o ano. Desta vez, vale ficar atento ao condado de Cork – Cork City é considerada a Capital da Comida na Irlanda. Festivais como o Taste of West Cork e o Kinsale Gourmet Festival são muito bem cotados nesse aspecto.
  5. Participar de um urban walking food tour
    Opção mais genérica, geralmente associada a outras atividades turísticas. Trata-se de simplesmente escolher uma área em que se está visitando e conhecer restaurantes locais. Recomenda-se contar com conselhos de moradores e comerciantes locais.

E aí, já deu fome?

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Caça ao barril de Jack Daniel’s passa pela Irlanda

Marca americana de whiskey, a Jack Daniel’s leva à Irlanda em setembro uma legítima caça ao tesouro, no qual o grande prêmio é um barril da marca, com produtos especiais. Trata-se da Jack Daniel’s Barrel Hunt, que agita Cork no dia 15, e Dublin na semana seguinte, no dia 22 – ambos uma quinta-feira. Se você é amante da bebida e gosta desse tipo de aventura, vale a pena participar.

jack danielsDe acordo com a marca, a caçada será guiada por pistas postadas na fanpage da Jack Daniel’s no Facebook. Novas pistas serão abertas toda vez que um dos competidores entregar a senha correta para o barril nos check-points. Além disso, elas terão referência direta com locais históricos e especificidades das cidades que recebem o evento. Por isso, é uma oportunidade de aprender a conhecer bem a área.

O prêmio é um barril, que foi utilizado para maturar whiskey, mas acabou transformado em kit para beber, com garrafa da bebida, dosador, copo, abridor, além de uma caixa de som fabricada pela marca Marshall. Outros prêmios serão distribuídos ao longo da noite para participantes do evento.

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Prepare-se para a Culture Night 2016

Imagine um evento anual em que todas as atrações culturais em dezenas de cidades irlandesas são abertas ao público com horários extendidos e absolutamente de graça. Esse é o conceito da Culture Night, que em 2016 será celebrada em toda a ilha (40 cidades, ao todo) nesta sexta-feira, 16 de setembro. São mais de 3000 eventos, então vale a pena se programar muito bem, porque o tempo é curto e qualquer lista de prioridades, valiosíssima.

Você pode, por exemplo, experimentar o futebol gaélico ou o hurling, esportes tipicamente irlandeses, em clínicas que serão ministradas no Trinity College, em Dublin, ou se preferir acompanhar um concerto ao ar livre no Dublin Castle. Fora da capital, tantas outras opções estarão à disposição. Em Cork, por exemplo, a Cork Prision, local histórico com 210 anos de história, será aberto para visitação pela primeira vez.

Limerick, Galway, Wicklow e muitas outras cidades também participarão da Culture Night 2016. Vale ficar esperto especialmente com tours em cervejarias locais e prédios de importância histórica. Embora seja tudo de graça, algumas atrações precisam de reserva, então programe-se bem.

Para isso, veja o site oficial do evento aqui. E aproveite.

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Malta e suas praias paradisíacas

Além dos 7000 anos de história permeados por múltipla colonização e edifícios bem conservados, Malta tem como grande trunfo turístico suas imensas belezas naturais. Arquipélago de cinco ilhas – três delas habitadas – encravado no meio do Mediterrâneo, o país tem diversas delas, muito procuradas durante o verão, mas que, pelas temperaturas amenas mesmo no inverno, podem ser visitadas e aproveitadas durante praticamente todo o ano.

golden bayUma das principais escolhas é a Golden Bay, no lado noroeste da principal ilha, Malta. De fácil acesso por ônibus ou carro, o local está localizado em área não desenvolvida – ou seja, longe da parte urbana. Por ser muito larga, comporta muito bem banhistas, turistas e pessoas interessadas nas atividades que ali ocorrem, como esportes na areia, churrascos e piqueniques, tudo com a estrutura necessária.

Blue lagoon

Já a ilha de Comino tem em sua costa um local digno de imagem de cartão postal: a Lagoa Azul. O lugar tem duas faixas de areia muito disputadas por turistas no verão (recomenda-se chegar cedo), além de encostas de pedra e áreas de mergulho, com o snorkling como uma das principais atividades. Barcos são proibidos de se aproximar, para não tumultuar as águas cristalinas. Mesmo no inverno, vale a caminhada por ali para tirar boas fotografias.

st peters poolOutra piscina natural impressionante em Malta está localizada ao sul da ilha principal e se chama St. Peter’s Pool. O local não é tão fácil de chegar, por pequenas estradas, o que acaba sendo uma vantagem: raramente está lotado. No entanto, é preciso se programar e levar o necessário para passar o dia, já que não há estrutura turística. Uma vez lá, além do cenário, há pedras para tomar sol, natureza exuberante e, se tiver coragem, penhascos para mergulhar para o mar.

MelliehaBayPor fim, há a mais popular opção maltesa: Mellieha Bay, nas cercanias da cidade de mesmo nome, ao norte da ilha principal. Divida em três setores separados por pedras, a praia acomoda atividades para crianças, esportes radicais como windsurf, kitesurf e canoagem, e banhistas. Há trechos de mar extremamente calmo, enquanto que outros oferecem mais emoção aos banhistas. Um programa imperdível para quem quer que seja.

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Liverpool além dos Beatles: ao ar livre

O blog já mostrou recentemente que falar de Liverpool é falar de Beatles: a história da banda, os locais relevantes e um incrível museu fazem do quarteto um dos principais atrativos turísticos da cidade inglesa. Mas não apenas isso. A cidade tem excelentes opções para quem não quer essa “overdose” de Fab Four ou que simplesmente não é grande fã. Uma hipótese é arriscar passeios a céu aberto para confrontar o nem sempre seco, mas inconfundível clima britânico, algo que merece ser experimentado.

sefton parkLiverpool tem diversos parques espalhados por toda sua área, alguns deles ao leito do Rio Mersey. O mais famoso, sem dúvida, é o Sefton Park, de fácil acesso por ônibus ou, se você tiver fôlego, andando – são cerca de 4 km de distância da Albert Docks, ponto básico para qualquer turista. O parque possui 200 hectares de tamanho, com lago para canoagem, estátuas espalhadas, cafes e a Palm House, construção envidraçada de grande beleza.

formby reserveA costa britânica também tem grandes atrativos, entre eles duas praias de destaque. Em Crosby Beach, acessível por ônibus ao norte, é possível ver famosas estátuas de Anthony Cormley na orla. Um pouco mais ao norte encontra-se a Formby Red Squirrel Reserve, uma reserva visitada principalmente em excursões, um bom programa para a família, onde pode-se ver esquilos e estonteantes paisagens na beira-mar.

hilbre islandNo lado oposto do Rio Mersey, quase onde o mesmo encontra o mar, está o Wirral Country Park, com seus locais para piquenique, dezenas de tipos de pássaros e borboletas e alguns penhascos com vista agradável. Aliás, se você gosta de acompanhar a vida marinha e sua costa, um passeio obrigatória é para a Hilbre Island, localizada poucos quilômetros mar adentro, mas uma reserva de entrada gratuita que serve de local de reprodução de pássaros. De quebra, ainda é possível curtir as focas tomando seus banhos de sol. Depois de tudo isso, você se pergunta: e os Beatles?

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