Author name: Cauê Oliveira

Prepare-se para o Natal na Irlanda

Passar o Natal longe da família e dos amigos é uma das coisas mais doídas para quem está fazendo intercâmbio ou decidiu imigrar. Mas, se o destino escolhido foi a Irlanda, as coisas podem ficar menos tristes, mais interessantes. O irlandês leva as festividades natalinas realmente a sério, inclusive com algumas tradições muito particulares.

Ruas, lojas e pubs lotados
A ideia geral é de que a população perde a cabeça conforme 25 de dezembro se aproxima. Apesar de ser a época de pior clima – frio e muitas chuvas -, as ruas estão sempre lotadas porque o irlandês presenteia cada um de seus familiares, e é o momento do ano em que mais se gasta dinheiro. Isso significa, também, que os pubs e festas também se enchem.

Suéter de Natal
Aquilo que chamamos de suéter de Natal na Irlanda é chamado de Christmas jumper e envolve uma das tradições mais divertidas. Primeiro porque está realmente frio, então é confortável e agradável de usá-los, mesmo dentro dos pubs. Segundo porque os irlandeses, com seu senso de humor, costumam escolher os modelos mais ridículos, com renas e Papai Noel estampados em cores chamativas e até luzes de decoração acopladas. Algumas lojas como a Pennies têm modelos bem baratos. Vale a pena procurar.

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12 pubs de Natal
Se você é maior de idade e tem algum dinheiro sobrando, essa também vale fazer. A tradição é inspirada no filme The World’s End, um filme nonsense no qual amigos de faculdade se reencontram muitos anos mais tarde para terminar o que não conseguiram no passado: caminhar por uma milha passando pelos 12 pubs da cidade, com um pint em cada um deles. Especialmente em Cork, muita gente faz isso, numa noite de bebedeira pesada, uma vez que 12 pints corresponde a pouco mais de 6 litros de cerveja – algumas pessoas variam os pints com shots e doses de whiskey. Em Dublin, muitos bares proíbem essa prática.

Decoração de Natal
Não chega perto do que pode ser visto em locais como a Avenida Paulista, em São Paulo, mas as decorações na Irlanda também são lindas e ainda mais relevantes, já que o sol se põe bem mais cedo do que o normal, aumentando o período sem luz. Nas maiores cidades, há cerimônia para ligar a iluminação de Natal nas ruas, com direito a apresentações musicais e celebridades.

A ceia
Por fim, se você tem a sorte de conhecer uma família irlandesa ou está em home stay, aproveite: os irlandeses não poupam comida e costumam se divertir muito na noite de Natal.

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Para aproveitar: 5 mercados em Dublin

Em Amsterdã, um dos pontos turísticos é o mercado das flores, na região central. Em Londres, visita-se os mercados de Candem Town. A Irlanda não é conhecida por ter atrações assim, é verdade, mas há muitas delas que você pode aproveitar. Vale o passeio de uma tarde, com atrações locais, músicos itinerantes, boas ofertas e excelente gastronomia. Veja cinco opções na área de Dublin.

Temple Bar Food Market
Localizado na área turística mais conhecida por seus pubs, sua boemia e atrações culturais, esse mercado é o que o que se chama de “hidden gem”: uma atração muito apreciada, mas pouco conhecida. Vale a visita se você quiser fazer um lanche com produtos produzidos localmente, com ingredientes orgânicos. Aberto aos sábados e domingos com barracas pela rua, funciona das 10h às 17h.

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Esse ainda nem abriu, mas promete ser um templo da comida de rua. Estará localizado em Dublin 2, próximo ao Bernard Shaw, na área do St. Stephen’s Green, parque mais famoso da capital irlandesa. Terá 20 barracas, com rotatividade de ofertas. Sua inauguração está marcada para sexta-feira, 25 de novembro, e a partir daí vai funcionar de quinta a domingo, das 12h às 20h.

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Dublin Flea Market
É o que conhecemos como “mercado das pulgas”, um local onde barracas são montadas para venda de produtos usados, antiguidades e até produtos novos. Em Dublin – e no geral -, é interessante se você busca por itens únicos e incomuns, do tipo que você só vai achar em bazares e brechós. Além disso, tem boa variedade de comida.

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Dun Laoghaire People’s park market
Dun Laoghaire é um vilarejo ao sul de Dublin, a 12 km de distância. Lá, o mercado acontece todo domingo, das 11h às 16h. Vale a visita porque tem boa variedade de itens, muitos manufaturados, e boa gastronomia. Além disso, você pode aproveitar para curtir uma caminhada com a linda vista da baía de Dublin, à beira do mar.

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Howth Market
Mais um vilarejo próximo à Dublin, com atmosfera adorável e que vale a visita de qualquer maneira – Howth fica ao norte de Dublin e originalmente era uma vila de pescadores. Aos sábados e domingos, das 9h às 18h, o mercado local oferece iguarias gastronômicas e joias e bijouterias manufaturadas. Assim como Dun Laoghaire, vale a visita para aproveitar inclusive o visual de seus conhecidos penhascos à beira do mar.

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Fonte: The Independent

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Black Friday na Europa: cuidados a tomar

A Black Friday acontece na sexta-feira, 25 de novembro, e é um evento tipicamente norte-americano, no qual lojistas oferecem grandes descontos no dia seguinte ao Dia de Ação de Graças e que invariavelmente provoca cenas como pessoas acampando para poder garantir suas compras e correria dentro das lojas. Nos Estados Unidos, trata-se de uma tradição consolidada e razoavelmente confiável. No Brasil, é tratada com ceticismo. Na Irlanda, mais ainda.

Isso porque, há cinco anos, os irlandeses sequer tinham Black Friday. Como é um evento próximo do Natal e os irlandeses levam as festividades realmente a sério – é tradição, por exemplo, comprar presentes para todos os membros da família, em época em que se gasta muito e compromete-se o orçamento de meses -, surge sempre a ânsia de aproveitar os descontos. Mas eles realmente existem? Como se comportar na Black Friday se você estiver na Irlanda?

O jornal Irish Times entrevistou membros da Retail Excelent Ireland, organização ligada aos lojistas locais, e identificou que os itens mais propensos a ter desconto real são sapatos, casacos e bolsas, normalmente um pouco caros, mas que podem render boas ofertas. No mais, vale mais a pena focar em grandes itens: eletroeletrônicos, principalmente.

No mais, a Black Friday acaba sendo uma forma de os lojistas seduzirem os compradores a adquirir itens que estão há muito tempo parados no estoque. Então, surgem propostas de produtos os quais você não precisa e, normalmente, não pagaria por, mas que agora parecem atraentes e te fazem pensar: por que não?

Boa parte dos irlandeses, aliás, vai comprar em sites britânicos, o que ainda pode ser um bom negócio, antes que a saída do país da União Europeia se concretize. Para se ter uma ideia: o grupo de consumidores britânicos “Which?” fez uma pesquisa comparando preços de produtos em grandes sites por três meses antes da Black Friday. Pouco mais da metade apresentou real desconto no grande dia, sendo que apenas 8% apresentaram oferta que não se repetiria pelos cinco meses seguintes.

Quer dizer: é bom tomar cuidado. Especialmente se você é intercambista e acha que seus suados euros podem render bons descontos por estar fora do Brasil, onde a política de impostos encarece alguns produtos de forma absurda.

Crédito: Irish Times

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Quanto os irlandeses gostam de beber?

Estereótipos são imagens pré-concebidas para delimitar ou definição uma pessoa, um assunto, um grupo. E o grande estereótipo irlandês é o do amante de cerveja. Ele está em todo lugar: nas séries, nos filmes, nas piadas, nas imagens do St. Patrick’s day celebrado por todo o mundo. Mas essa visão faz realmente jus ao que o irlandês experimenta no dia-a-dia? Não exatamente. Mas, sinceramente, não está muito longe disso.

Uma pesquisa realizada com mais de 100 mil pessoas pelo governo irlandês denominada Irish Health Survey chegou à conclusão de que 84% da população consome álcool, sendo que impressionantes 16% tiveram episódios de “binge drinking”, termo que pode ser traduzido como “bebedeira”, pelo menos uma vez por semana nos últimos 12 meses.

Uma relativização é necessária: trata-se de um outro país, com outra cultura e que não deve ser avaliado pelos padrões brasileiros. A cultura irlandesa é de ir aos pubs, e eles chegam às dezenas em boa parte das cidades.As cervejarias se multiplicam, a maioria delas com as “craft beers” ou “cervejas artesanais”.

Fato é que pouco mais de 19% da população não consome álcool, o que tem se tornado, por problemas de saúde, um problema para as autoridades irlandesas. Entre os homens, 83% consome álcool. Entre as mulheres, a estatística cai para 79%. Por outro lado, 49% afirmou que faz atividade física regularmente, enquanto incríveis 86% se locomovem andando à maioria dos lugares sempre que possível.

Fonte: The Independent

 

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Dunnes Store toma liderança entre mercados irlandeses

Pela primeira vez em pelo menos uma década, a Dunnes Store é o supermercado favorito dos irlandeses. De acordo com pesquisa de mercado publicada pelo jornal Irish Independent, atualizaçnao dos dados coloca a loja com domínio de 22,6% do mercado, ultrapassando o até então hegemônico SuperValu, que segue logo atrás, com 22,4%.

A terceira colocação é da rede britânica Tesco, que por muitos anos dominou o mercado até ser ultrapassada justamente pela irlandesa SuperValu, em 2014. Sua fatia do mercado é de 21,4%. A proximidade revela quão forte é a concorrência, com outras franquias como Lidl também impondo competição, algo que só ajuda na clientela, sempre em busca do melhor preço.

O que levou a Dunnes Store á liderança, no entanto, tem custado dinheiro: uma ação de marketing que dá ao cliente €10 para cada €50 que ele gasta em compras. Além disso, tem tentado variar a oferta de produtos, para atrair mais pessoas.

Assim como muitas de suas concorrentes, a Dunnes não se limita a ser uma “grocery store” – ou seja, um supermercado ao estilo do que conhecemos no Brasil -, comercializando também vestuário, maquiagem, ferramentas e muitos outros itens.

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Como fazer a bateria do telefone durar mais

Você saiu para uma excursão até os Cliffs of Moher e, depois de passar em Limerick e Galway com o ônibus da companhia, viu que resta pouca bateria bem no momento da atração principal. Quem nunca passou por alguma experiência parecida – na Irlanda ou em qualquer outro lugar -, com o sofrimento de ter que poupar bateria de todos os modos para não ficar sem o celular, que também é câmera digital, filmadora, gps, etc?

Há algumas ações simples que podem, de forma bem sutil, poupar sua bateria e te ajudar, no entanto. Veja:

1. Não feche os aplicativos
Dica especialmente útil para quem tem iPhone. O gasto de bateria não aumenta se você pula de um aplicativo para outro, mantendo-os abertos. Pelo contrário: você vai gastar mais se precisar reiniciá-los a cada vez que precisar chegar uma mensagem, um e-mail ou algo assim.

2. Desligue a “atualização em segundo plano”
Esse é um mecanismo que alguns telefones possuem, que faz com que aplicativos que estejam abertos continuem recebendo atualizações, mesmo sem estar em uso. Neste caso, sim, eles usam sua bateria. Entre nas configurações e encontra a lista desses aplicativos. Então decida qual deles vale a pena permanecer em atualização constante. Em alguns casos, esse recurso certamente pode ser descartado.

3. Use fones
Coloque fones de ouvido sempre que possível e silencie os alertas sonoros. Isso reduz o impacto da energia dispensada para gerar sons externos, o que vai aumentar a durabilidade da bateria.

4. Use o “modo baixa energia”
Se seu celular tem esse recurso, não deixar de usar. Isso pode fazer com que o telefone poupe o máximo de bateria possível, embora possa cortar alguns serviços como localização por GPS. Outro modo eficiente de não gastar bateria é, no período em que o celular não for necessário, colocá-lo no “modo avião”. Se você tiver a chance de recarregá-lo, aliás, use também o modo avião: isso acelera o processo e é eficiente principalmente se você não tem muito tempo para dar uma carga de energia.

5. Reduza o brilho de tela
Mais uma forma eficiente de poupar energia. A princípio, você vai estranhar a luminosidade menor, mas seus olhos vão se acostumar – essa medida pode até ser benéfica para a visão, aliás.

Fonte: Lovin.ie

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Cidade em Cork é escolhida a melhor da Irlanda e Reino Unido

Uma cidade do condado de Cork foi eleita a melhor entre todas localizadas na Irlanda e no Reino Unido. Clonakilty, com seus quase 5 mil habitantes localizada a 50 km da capital do condado, venceu duas representantes britânicas na eleição realizada pelo Academia de Urbanismo, instituição dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento do tema, localizada em Londres.

Clonakilty foi premiada pela “qualidade do centro da cidade e a localização próxima ao mar, com praias lindas, o que a torna um local atrativo para viver, para fazer negócios e para visitar. Clonakilty é um bom exemplo desses três elementos combinados de uma forma sustentável, que celebram a distinção local, tradição, empreendedorismo e uma forte noção de orgulho local”, de acordo com o órgão.

 

Outro destaque irlandês entre as categorias foi Waterford, com seu Viking Triangle (Triângulo Viking) eleito com o prêmio de “melhor lugar”. Trata-se de uma área que continha um assentamento viking protegido por muralhas extremamente antigas. Algumas das estruturas ainda permanecem de pé, e o local agora abriga outros prédios históricos, além de museus.

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A premiação ainda consagrou Copenhagen, na Dinamarca, como “a cidade europeia do ano”, vencendo Montpellier (França) e Enidhoven (Holanda) na votação, que é feita por um júri técnico composto por membros da academia, que visita cada uma das finalistas antes de tomar a decisão.

Fonte: The Academy of Urbanism

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McDonald’s em Cork terá teste de novo sistema de venda

A cidade de Cork, no sul da Irlanda, será pioneira no teste de um novo sistema de vendas da rede de fast-food McDonald’s. Trata-se de um serviço no estilo “self-service”, no qual o cliente escolhe sua refeição em uma cabine, paga com cartão de crédito ou débito e escolhe um lugar para sentar. Quando o pedido fica pronto, o staff leva-o até a mesa.

A novidade será colocada em prática em três unidades localizadas em Cork, nenhuma delas no centro da cidade: as escolhidas estão em Ballincollig, Douglas e Kinsale Road. O sistema será testado, ainda, em nove outras unidades por toda a Irlanda, provavelmente em locais menos movimentos, de forma a fazer uma avaliação sem causar transtornos.

Se tudo der certo, o novo modo de venda pode mudar a concepção de fast-food. A iniciativa foi tomada para ajudar famílias que têm problemas em lidar com as filas do balcão do McDonald’s enquanto lidam com filhos, sacolas de compras e outros afazeres.

Fonte: Lovin.ie

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Série no Netflix mostra momento histórico irlandês

Em tempos de Brexit e ainda em comemoração ao centenário do Easter Rising irlandês, há uma série no Netflix que pode ajudar você a entender melhor como essa nação se formou, após o rompimento com o governo britânico, seguido por uma guerra de independência e, ainda, uma guerra civil. Trata-se da série Rebellion, produzida pelo canal irlandês RTE e agora disponível para streaming no aplicativo.

A série dramatiza a vida de famílias que acabaram divididas entre o apoio ao governo britânico e aos rebeldes, que queriam a libertação irlandesa junto ao Reino Unido em 1916. O levante foi programado de forma secreta e levado a cabo no feriado da Páscoa. De forma resumida, a tentativa foi frustrada, a maior parte dos líderes foi sumariamente executada e o governo britânico impôs sanções que, mais tarde, levariam a um grande ressentimento por parte da população na Irlanda.

Por ter sido produzida em um período em que informações sobre o Levante são divulgadas e reestudadas semanalmente no país, gerou uma série de críticas na Irlanda por não ser muito acurada historicamente. Trata-se de um drama, que escolhe personagens fictícios em detrimento dos verdadeiros protagonistas – uma decisão considerada acertada, sob o risco de gerar grande polêmica ao retratar pessoas que são consideradas heróis nacionais.

De qualquer maneira, em Rebellion você vai ter um gosto do que era Dublin em 1916, a sociedade em que se criou o ambiente para desafiar o poderoso Reino Unido e vai até ouvir um pouco do irlandês (ou gaélico), língua original da ilha e que é falada fluentemente em alguns momentos.

Eis o trailer (sem legendas)

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As melhores cidades para viajar sozinho

Intercâmbio e mochilão são termos que, em muitos casos, andam lado a lado. Você decide passar um tempo fora do Brasil para melhorar o inglês e ter uma nova vivência, se internacionalizar. E aproveita que já está no estrangeiro para conhecer o máximo de lugares possível. E faz isso até sozinho, com algumas vantagens e outras desvantagens. Pensando nisso, o site Lovin elencou as melhores cidades para visitar em carreira solo.

O site procurou separar cidades que sejam de fácil navegação – aquele tipo de lugar em que você se situa e já sabe para onde ir e como voltar -, mas que sejam também relativamente seguras, já que todos os lugares contêm áreas não indicáveis e todo cuidado é sempre necessário. Além disso, todas elas têm atrações interessantes, do tipo que valem a pena ser incluídas no roteiro.

Veja as cidades:

Barcelona (Espanha)

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Dubrovnik (Croácia)

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Salzburgo (Áustria)

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Amsterdã (Holanda)

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Lucerna (Suíça)

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Edimburgo (Escócia)

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Manarola (Itália)

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Copenhagen (Dinamarca)

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Lisboa (Portugal)

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Paris (França)

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Praga (República Tcheca)

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Fonte: Lovin.ie

 

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