Globish é um termo cada vez mais em uso que advém da simples junção das palavras “Global” e “English”. É um conceito identificado (e comercialmente registrado) por Jean-Paul Nerrière, a base de vocabulário e gramática que pessoas que não têm o inglês como língua nativa vão usar quando tiverem que se comunicar pelo mundo afora. Globish é o inglês que nós, de fato, falamos.
Isso porque o inglês formal leva tempo para aprender e não está tão afeito a interjeições culturais e influência externa. Você não fala inglês como um irlandês porque, como não-irlandês, tem uma forma diferente de construir frases, de pensamento lógico quando se trata de linguagem. O Globish em sua execução é mais simplificado, mas muito mais eficiente (conta com menos phrasal verbs e idioms também).
Isso só ocorre porque, com a globalização e os Estados Unidos como potência econômica hegemônica, o inglês tornou-se a língua base para qualquer contato exterior. Atualmente, 840 milhões de pessoas falam inglês. Mas apenas 340 delas o têm como primeira língua. O restante, 510 milhões, é de pessoas como nós, com sua língua nativa e esforçados em garantir o inglês como segunda opção. E assim, nas nossas conversas, a língua se transforma.
O Globish é formal, mas menos engessado e mais eficiente. E sua base, é claro, é um bom ensino da língua, em experiências que potencializam o aprendizado, como um período de intercâmbio. Fora do país – e de sua zona de conforto -, sua capacidade de comunicação cresce e a adaptação acontece. E é aí que o Globish entra em cena.
nao entendi nada