Um projeto chamado Mapping Beauty acabou por definir as áreas mais bonitas e mais feias de Dublin de acordo com cinco critérios: quantidade de tráfego de veículos, porcentagem de espaço aberto, número de imóveis vazios/abandonados, número de estrutura protegidas (muros, portões, etc) e número de árvores.
Percebe-se que, pelos critérios, não se trata da beleza como as que levam milhares de pessoas por ano a visitar a capital irlandesa: não estão contemplados as margens do Rio Liffey, os parques ou pontos históricos da cidade. Trata-se da beleza de quem caminha no dia-a-dia dublinense, de quem acha determinadas partes da cidade agradáveis para viver e conviver.
Os lugares mais bonitos da cidade, segundo esse critério, são: South Georgian area, east end de Portobello e Blessington Basin, na parte norte. Já os mais feios estão, curiosamente, concentrados ao sul, em Dublin 8: Usher’s Island, Cork Street e Coombe. O jornal The Irish Times fez um mapa para mostrar onde encontrar tais lugares.
“Mapping Beauty é sobre democratizar a informação. É sobre propor um debate”, explicou à publicação o arquiteto Paul Kearns, idealizador do projeto ao lado de Motti Ruimy – juntos, eles publicaram o livro Redrawing Dublin. Entre as áreas aprovadas pela dupla estão locais turisticos como Temple Bar, Grafton Street e Kilmainhan.