Com investimentos que devem chegar à casa dos € 20 milhões até o final de 2016, a Irlanda lançou este ano o que é chamado de Ireland’s Ancient East. Trata-se de algo difícil de definir, mas que serve para guiar o turismo pela região leste da ilha. O conceito é difuso até para os irlandeses, e muitas críticas foram publicadas em jornais pelo país todo. Se você quer realmente conhecer a Irlanda, no entanto, vale a pena incluir em sua viagem alguns dos roteiros que eles oferecem.
O Ancient East é a sequência da primeira incursão irlandesa nesse tipo de iniciativa: o Wild Atlantic Way, o caminho pela costa oeste, banhada pelo oceano atlântico, com suas tantas atrações – uma das principais sendo os Cliffs of Moher. Isso nada mais é do que um caminho, com visual incrível, que liga alguns dos grandes pontos turísticos irlandeses e que cria uma certa mística – a de estar se aventurando pela costa da ilha, o que não deixa de ser verdade.
O mote do Ancient East, no entanto, é diferente. “Viaje pelo tempo” e “onde tudo começou” são algumas das frases usadas em publicidade, destacando que é no leste da ilha que a civilização gaélica se estabeleceu. As atrações são, portanto, suas diversas ruínas, castelos, casarões, por onde passaram e viveram reis e vikings, além de peregrinos e religiosos.
A maior crítica é a de que, ao contrário do Wild Atlantic Way, a área do Ancient East é bem difusa: vai de Cork, ao sul, chegando até Limerick, quase na costa leste, e então até os limites com a Irlanda do Norte – Dublin, portanto, se encaixa nessa região. O objetivo é de, até 2020, aumentar o número de turistas e a arrecadação com turismo em pelo menos 28%, o que daria extras € 204 milhões por ano.
Você pode conferir informações sobre o Ireland’s Ancient East neste link. Já o Wild Atlantic Way pode ser checado aqui.