Independente de seu histórico, interesse e nível de inglês, fazer intercâmbio é sempre a melhor maneira de aprender inglês. A conclusão é científica e foi publicada em um artigo recente na revista Cognition: pesquisadores usaram formulário com perguntas e entrevistaram mais de 660 mil pessoas das mais variadas nacionalidades para concluir que quem faz a imersão completa no idioma tem maior probabilidade de conseguir fluência.
“Para qualquer momento em que você comece (a estudar inglês), pelo menos pelos nossos dados, você vai se dar melhor em um ambiente de imersão total”, diz Joshua K Hartshorne, ao site The Pie News. Os resultados mostram que estudantes que fizeram intercâmbio, vivendo em países com o inglês como língua nativa, têm desempenho melhor mesmo se começaram depois dos 20 anos de idade, em comparação com quem estudou desde a infância.
O estudo também mostra, no entanto, que o melhor momento para aprender a segunda língua é realmente o mais cedo possível: quanto antes, melhor. Os resultados indicam que há uma janela até os 10, 12 anos em que a gramática é melhor assimilada pelos estudantes, declinando de forma sutil até os 17, 18 anos. A partir daí, fica mais difícil aprender.
O autor ainda ressalta que o estudo não analisou aspectos como pronunciação e conclui: “é perfeitamente possível se comunicar com uma gramática ruim – se o objetivo é se comunicar, você não precisa necessariamente soar como alguém que tenha o inglês como língua nativa”. Ou seja, os resultados são relativizados para identificar qual a melhor, mas não a única forma de aprender inglês.
Fato é que fazer intercâmbio, além de possibilitar uma experiência internacional cultural e de vida, também ajuda muito a pegar fluência, uma vez que o estudante sai de sua zona de conforto e é obrigado a enfrentar o inglês diário.
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