Intercambistas brasileiros poderão trabalhar meio período em Malta

Estudantes que sempre sonharam em fazer um intercâmbio no paradisíaco país de Malta agora possuem mais um ótima razão para tirar os planos do papel. Recentemente, o Ministério da Educação maltês anunciou algumas mudanças no visto de estudante e a mais representativa delas é que intercambistas terão a oportunidade de trabalhar legalmente no país, conciliando o emprego com suas rotinas de estudos.

A regra irá valer para intercambistas matriculados em cursos com duração de mais de 12 semanas. Depois de 21 dias da chegada em Malta, o estudante deverá se aplicar para uma extensão de estadia e, depois de aprovada, ele poderá iniciar o processo para a permissão de trabalho. O intercambista somente terá a chance de começar em um emprego, contudo, após os três primeiros meses de estudo e poderá trabalhar no máximo 20 horas por semana. Para estudantes universitários, as regras são parecidas, com a possibilidade de empregabilidade logo no primeiro ano de graduação. A permissão de trabalho somente ser emitida se o intercambista tiver um empregador e plataformas como a Jobsplus, elaborada pelo próprio governo maltês, podem ajudar na hora da procura. É importante lembrar que a frequência das aulas deverá ser mantida com um mínimo de 75% de presença e faltas precisarão ser justificadas.

Além dessa mudança, outras alterações entrarão em vigor, como a admissão de estudantes de inglês em Malta com a aplicação para um Visto Nacional e não mais para o Visto de Residência, que só será exigido se eles ficarem no país por mais de um ano.

De acordo com o jornal Times of Malta, as novas regras visam incentivar a entrada de mais estudantes não europeus no país que é um dos poucos do Mediterrâneo a possuir o inglês como idioma oficial. De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas de Malta, mais de 87 mil estudantes internacionais frequentaram escolas de idiomas no ano de 2017 e, durante o mesmo período, o número de brasileiros no país cresceu significativamente, de 2.621 estudantes (em 2016) para 4.519 em 2017. Se depender dos incentivos e do interesse brasileiro, Malta tem tudo para se tornar o destino de intercâmbio ideal para muita gente.

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