A ilha de Malta não passa de um pequeno arquipélago próximo ao território italiano da Sicília, mas sua importância histórica e seu peso na relação entre os países europeus é imensamente maior. Ao longo dos anos, foi colonizada por diferentes países – sendo a britânica a preponderante, com o inglês adotado como co-língua ao lado do maltês – por conta de sua localização estratégica no Mediterrâneo. Por isso, são mais de 7000 anos de história esperando para ser visitada.
Três ilhas do arquipélago são habitadas: Malta, a principal, além de Gozo e Comino. Em Gozo, é possível visitar os templos de Ggantija, que datam de 3200 aC e estão entre as estruturas mais antigas do mundo – são mais velhos do que, por exemplo, as pirâmides egípcias ou mesmo o Stonehege, na Grã-Bretanha. São dois ao todo, conectados por um corredor central. Alguns dos monólitos usados na construção têm mais de cinco metros de altura.
Como Malta ficou sob domínio da Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém, pertencente à Igreja Católica, é possível ver traços dos cavaleiros medievais, suas fortificações militares, incluindo a belíssima Valletta, a cidade fortificada, onde a presença da estética barroca é muito forte.
Outras construções da antiguidade que podem ser conferidas no arquipélago são os templos de Hahar Qim, Mnajdra e Tarxien, além das tumbas de Haz-Zebbug and Xemxija. Malta é praticamente um museu a céu aberto. É uma das experiências mais próximas de reviver os tempos antigos que se pode ter. Vale a pena caminhar por cerca de 7000 anos de história.