Fique atento a fraudes e golpes na Irlanda

A recuperação econômica e a melhora das condições sociais e da oferta de trabalho, além do custo de vida, tem transformado a Irlanda em uma das melhores opções europeias para uma experiência internacional. Isso, é claro, atrai também problemas, como gente interessada em lucrar de maneira ilegal em cima de quem está disposto a encarar qualquer tipo de desafio. O blog já mostrou um golpe que tentava tirar dinheiro de intercambistas. Um novo feito criminoso ganhou os jornais nessa semana.

Aconteceu com Yumi Takekoshi, uma japonesa de 58 anos que foi contactada via redes sociais por uma pessoa, que alegava ser um diplomata da ONU. O golpe parece absurdo, mas colou: a pessoa afirmou ter conhecimento de um container pertencente ao exército americano que estaria abandonado em um galpão na zona do aeroporto de Dublin, capital irlandesa. Dentro, a quantia de US$ 10,5 milhões (R$ 27 milhões).

Por quaisquer motivos que sejam, a pessoa não poderia se apropriar do valor, mas daria acesso à japonesa se ela pagasse a quantia de €8990 euros (cerca de R$ 35 mil). Takekoshi então tomou um voo do Japão e se encontrou com uma mulher, emissária do tal diplomata, em um pub de Dublin, onde fez o pagamento e recebeu a promessa de ser contactada mais tarde para receber informações sobre o container. Ela então desconfiou, foi à embaixada japonesa na cidade e fez a denúncia.

A mulher na verdade era a polonesa Agata Pracz, que acabou presa pela polícia irlandesa dias depois, ao ter o carro flagrado pelas câmeras de segurança pública. Metade do dinheiro foi recuperado, e investigações estão sendo realizadas para determinar a extensão do golpe e se há alguma quadrilha envolvida. O que chama a atenção, por mais que o golpe pareça pouco crível, é que a senhora japonesa foi contactada pelo suposto diplomata via LinkedIn, uma das redes sociais mais usadas em referência ao mundo profissional.

Por isso, a quem estiver interessado em um período na Irlanda, é recomendável procurar canais confiáveis para realizar o planejamento e a execução da viagem, e estar sempre ligado a golpes que, como esse, podem parecer um bom esquema, mas no fim acaba sendo uma furada.

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